Capítulo Vinte e Nove
-Licença por doença?Doença do que?Ela estava bem até ontem. -Bailey diz olhando a licença que Amélia pedira para Jackson entregar para ela.
-Pois é, Amélia não andou se sentindo bem durante essa última semana, ela marcou uma consulta com a Teddy, oftalmo, e então foi fazer o exame na segunda e o resultado deu isso, Amelia está com descolamento da retina, totalmente incapacitada de atender ou fazer operações. -Jackson disse ao dar seu melhor sorriso na esperança que Bailey acreditasse.-Você sabe como isso funciona né?Visão turva e embaçada, percepção de faíscas ou flashes de luz no campo de visão, perda súbita da visão e coisas do tipo, descolamento da retina é o que nos pega realmente da noite para o dia.
-Como uma gripe, não é Avery? -Bailey o encara ao esbanjar seu sarcasmo nas palavras.
-Sim.
-Está certo, eu mandarei ao Carlisle, era só isso que tinha para me comunicar?
-Sim, Bailey, e se possível, você poderia avisar ao Carlisle que irei vê-lo em alguns instantes para discutirmos a cirurgia hipo...
-...Não Jackson, não será possível, sinceramente ainda nem sei quando irei vê-lo, estou de plantão no PS e tenho que ensinar a estes residentes preguiçosos como este hospital funciona de verdade. -Jackson assentiu. -Mande lembranças à Amelia e diga que a qualquer instante eu poderei ir visitá-la, para ver como andam estas retinas.
-Claro, eu avisarei.
Bailey se virou indo na direção dos elevadores, em nenhum momento ela tinha acreditado nessa nova "doença" que Amelia conseguiu da noite para o dia, e agora isso a fazia se manter em alerta, porque Amelia viria a querer tirar uma licença bem na época que ela e Carlisle descobriram sobre a morfina?Amelia nunca tirara uma licença se quer, ali no Saint Peace, por que viria a tirar agora?A mulher chacoalhou a cabeça afim de afastar tais pensamentos "Pare com isso Bailey!Não há como Amélia saber" disse seu subconsciente em tom de reprovação, talvez ela estivesse tão fissurada naquela ideia que simplesmente começou a entrar em suas próprias paranóias. Aquilo estava parecendo ao jogo de Detetive.
Era pouco mais do meio-dia quando Esme, enviara o arquivo para Wolf, mas não sem antes deixar bem claro que Jasper não poderia abri-lo até que ela estivesse de volta à Forks,olhou para o celular a espera de uma resposta, mas não fora isso que recebera e sim um e-mail:
"Eletrônicos Fourtex
Vida util de verdade à seus produtos.
Olá senhorita, Alice Brandon, sou Louis da assistência técnica das lojas Fourtex, fico feliz em avisá-la que o seu notebook se encontra pronto para uso, poderá vir buscá-lo entre às 14 horas até às 18 horas.
Por favor só necessitamos da nota fiscal, NÃO ESQUECER!"
Um sorriso instantâneo surgiu nos lábios da Cullen, finalmente seu plano estava sendo finalizado, abriu a bolsa a procura da nota fiscal que roubara de Alice no dia em que a mesma a expulsou de seu apartamento. Fechou a porta de seu quarto de hotel, chamou o elevador e assim que as portas se abriram ela adentrou, o celular vibrou no bolso de fora de sua bolsa e assim que ela pegou, engoliu em seco.
"Esme,
eu não entendo o motivo de você se encontrar em Paris neste exato momento, contudo espero que conte-me quando regressar, suas transações de dólar para euro caíram direto em minha conta ao invés de cair na sua e creio que isto foi a solução que você encontrou para dizer-me indiretamente onde estava. Esta manhã recebi os extratos do banco e também recebi um e-mail de Wolf com um arquivo anexado, cujo qual, eu não consegui abrir. Eu não sei o que está havendo, mas sei que assim que voltar você se explicará.
-Pois é, Amélia não andou se sentindo bem durante essa última semana, ela marcou uma consulta com a Teddy, oftalmo, e então foi fazer o exame na segunda e o resultado deu isso, Amelia está com descolamento da retina, totalmente incapacitada de atender ou fazer operações. -Jackson disse ao dar seu melhor sorriso na esperança que Bailey acreditasse.-Você sabe como isso funciona né?Visão turva e embaçada, percepção de faíscas ou flashes de luz no campo de visão, perda súbita da visão e coisas do tipo, descolamento da retina é o que nos pega realmente da noite para o dia.
-Está certo, eu mandarei ao Carlisle, era só isso que tinha para me comunicar?
-Sim, Bailey, e se possível, você poderia avisar ao Carlisle que irei vê-lo em alguns instantes para discutirmos a cirurgia hipo...
-...Não Jackson, não será possível, sinceramente ainda nem sei quando irei vê-lo, estou de plantão no PS e tenho que ensinar a estes residentes preguiçosos como este hospital funciona de verdade. -Jackson assentiu. -Mande lembranças à Amelia e diga que a qualquer instante eu poderei ir visitá-la, para ver como andam estas retinas.
-Claro, eu avisarei.
Bailey se virou indo na direção dos elevadores, em nenhum momento ela tinha acreditado nessa nova "doença" que Amelia conseguiu da noite para o dia, e agora isso a fazia se manter em alerta, porque Amelia viria a querer tirar uma licença bem na época que ela e Carlisle descobriram sobre a morfina?Amelia nunca tirara uma licença se quer, ali no Saint Peace, por que viria a tirar agora?A mulher chacoalhou a cabeça afim de afastar tais pensamentos "Pare com isso Bailey!Não há como Amélia saber" disse seu subconsciente em tom de reprovação, talvez ela estivesse tão fissurada naquela ideia que simplesmente começou a entrar em suas próprias paranóias. Aquilo estava parecendo ao jogo de Detetive.
Era pouco mais do meio-dia quando Esme, enviara o arquivo para Wolf, mas não sem antes deixar bem claro que Jasper não poderia abri-lo até que ela estivesse de volta à Forks,olhou para o celular a espera de uma resposta, mas não fora isso que recebera e sim um e-mail:
"Eletrônicos Fourtex
Vida util de verdade à seus produtos.
Olá senhorita, Alice Brandon, sou Louis da assistência técnica das lojas Fourtex, fico feliz em avisá-la que o seu notebook se encontra pronto para uso, poderá vir buscá-lo entre às 14 horas até às 18 horas.
Por favor só necessitamos da nota fiscal, NÃO ESQUECER!"
Um sorriso instantâneo surgiu nos lábios da Cullen, finalmente seu plano estava sendo finalizado, abriu a bolsa a procura da nota fiscal que roubara de Alice no dia em que a mesma a expulsou de seu apartamento. Fechou a porta de seu quarto de hotel, chamou o elevador e assim que as portas se abriram ela adentrou, o celular vibrou no bolso de fora de sua bolsa e assim que ela pegou, engoliu em seco.
"Esme,
eu não entendo o motivo de você se encontrar em Paris neste exato momento, contudo espero que conte-me quando regressar, suas transações de dólar para euro caíram direto em minha conta ao invés de cair na sua e creio que isto foi a solução que você encontrou para dizer-me indiretamente onde estava. Esta manhã recebi os extratos do banco e também recebi um e-mail de Wolf com um arquivo anexado, cujo qual, eu não consegui abrir. Eu não sei o que está havendo, mas sei que assim que voltar você se explicará.
Com amor, Carlisle."
E sua outra parte do plano se encontrava finalizada, as cópias dos áudios da conversa que Esme e Alice tiveram agora se encontravam em duas mãos, nas de Wolf e Carlisle, Alice não fazia ideia do que estava por vir.
A Fourtex ficava na Rue de Mathurins, era o maior prédio do lugar, e seus vidros eram todos espelhados, bem destacado, assim que Esme passou pela porta giratória ela caminhou em passos firmes para o balcão, o homem atrás dele tinha o nome do e-mail. Louis.
-Olá. -Disse ao dar um lindo sorriso para o rapaz. -Sou Alice Brandon, você mandou um e-mail a mim, sobre o conserto do meu notebook.
-Ah sim!Eu lembro, você trouxe? -Esme assentiu e depositou a nota sobre o balcão, os olhos do rapaz avaliaram por alguns instantes e então ele disse:
-Irei trazer, só um instante.
O notebook de Alice tinha sofrido um grave acidente depois da discussão que ela teve com Esme aquele dia, Alice exigiu que ela pagasse o conserto e assim Esme fez, mas não sem antes conseguir a nota fiscal e a alteração do e-mail para o dela ao invés do de Alice.Quando Alice colocou o notebook no correio para enviar para loja, ela jamais saberia que Esme já o tinha totalmente para ela e que ela jamais veria o objeto novamente.
-Eu não precisei fazer nenhuma restauração interna. -Disse Louis colocando o notebook sobre balcão, ele estava em uma caixa. -Ou seja nenhum documento ou informação foi deletado, o único problema foi a tela mesmo, a trincada foi bem feia.
-De fato foi, obrigada.
-E desculpe o transtorno, por conta da greve dos correios eu tive que pedir que os clientes viessem buscar seus produtos, pois eu preciso de espaço para trabalhar.
-Imagina!Eu entendo perfeitamente.
-Faça bom proveito.
Com a caixa abraçada contra si, Esme saiu da Fourtex feliz da vida, faltava muito pouco para ela por um fim de uma vez por todas em Alice Brandon. Alice nunca mais voltaria a ser um problema em sua vida.
O penhasco que os meninos iam se jogar não ficava bem na reserva, como Jared e Embry disseram, mas sim a meio quilometro de lá. Eram uma altura de mais ou menos meio metro, contudo na cabeça de Bia aquilo não deixava de ser uma queda mortal.
-Triste que o Jake não veio? -A voz suave de Emily disse ao sentar-se ao lado de Bia, ela negou com a cabeça.
-Não, eu só estou pensando em o quão louco esses rapazes são.-Ela deu um meio sorriso, Emily assentiu.
-Pensei a mesma coisa quando vim para cá a primeira vez, Sam estava querendo se aparecer para mim e quase infartei quando ele deu um mortal direto pro mar.
-Esses garotos são loucos.
-De fato são, mas acho que tudo isso faz parte da cultura deles, eles crescem assim, fazendo esportes radicais e tudo mais.
-Vai de cultura para cultura né? -Emily confirma.
-Sabe, desde que você chegou você tem feito muito bem ao Jake.
-Fico feliz com isso.
-Bia você o ama? -A garota encara a quileute com a testa franzida.
-Como um irmão, Jake é um cara incrivel, de fato desde o primeiro momento tivemos uma conexão especial, mas acho que somos mais como irmãos que a vida criou, por que?
-Ele sabe disso?
-Acredito que sim, nunca lhe dei falsas esperanças.-Emily suspira. -O que há de errado nisso?
-Eu não vejo meu irmão sorrir assim desde o término com a Karen.
-Quem é Karen?
-Ele não contou a você?-A garota nega, Emy sem saida suspira e diz - Karen era a namorada do Jake desde os 14 anos, no ano passado ela resolveu terminar com ele, pois estava se mudando para o Arizona após o divórcio dos pais, foi um término bem dificil e o Jake se fechou por um bom tempo, não era ativo nas reuniões familiares, e quase não sorria, você de certa forma mudou um pouco isso, por conta disso perguntei se o amava, ele precisa se reestabilizar de novo Bia, pensei por alguns instantes que fosse você, mas se você diz que não é então precisa alertá-lo, por que não acho que ele pense igual a você.
-Emily, amor!Vamos comigo? -Sam Uley gritou perto do penhasco, Emily riu assentindo.
-Chegou minha hora e por falar nele, olha ai. - Jake se aproximava enquanto Emy levantava e limpava as roupas que sujaram ao sentar na terra ao lado de Bia, ela deu um breve aceno a garota e correu na direção do noivo.
-Não vai pular?
-O que?Isso é uma queda mortal! -Disse Bia assustada, Jake riu e estendeu a mão.
-Você confia em mim?
-Sim, porem não, mas sim.
-Que?
-Sim eu confio em você, mas ao mesmo tempo não confio, pois ainda quero continuar viva, mas sim confio, mas não vou pular.
-Você é muito complicada.
-Imagina a dor que deve ser para o nosso corpo ao se chocar com a água?
-Você nem sente.
-Que mentira.
-Só tem uma forma de você saber e é pulando.
-Jake não vou pular, não insista agora me diz, por que está tão atrasado?Quero dizer já estamos aqui a bastante tempo.
-Eu estava na loja resolvendo um problema com peças não recebidas.
-Pensei que ninguém iria para a loja hoje.
-E não iamos, até o Emmett voltar para a cidade e reassumir seu negócio.
Bia engole em seco ao escutar o nome de Emmett, ela sabia que ele estava na cidade, pois foi justamente ele que lhe deu o corte na testa que ela tinha agora, sorriu fraco para o amigo.
-Sinto muito.
-Não sinta, estou acostumado com essas coisas, e aí?Vai pular ou eu vou ter que te jogar?
-Não se atreva! -Jake ameaça ir pegá-la. -Jake!
-Ah!Vamos Bia.
Ela nega com a cabeça e ele revira os olhos, em um movimento rápido ele a pega no colo e a coloca sobre seus ombros.
-Jake!-Gritava ela em desespero -Para!Para!Para!
-Você precisa se arriscar mais Bia.
-Eu pulo!Eu pulo!Eu pulo! -Jake para no meio do caminho. -Eu pulo, juro que pulo, mas por favor me coloca no chão.
-Você jura?
-Juro!
Assim que os pés dela tocam o chão, Bia suspira de forma extremamente aliviada, ele pega a mão dela e a aperta.
-Juntos.
-Juntos.
Os dois saem em disparada para o penhasco e ambos pulam gritando e rindo. Se Leticia ou Carol a vissem agora diriam que Bia tinha perdido o juízo completamente, contudo enquanto ela e Jake caiam na direção do mar uma sensação muito boa de adrenalina percorria por suas veias, estamina também a dominava, a única vez que seu corpo reagiu perto disso fora quando pegou o avião pela primeira vez e estava a caminho de Seattle! Ou seja, parecia que tudo tinha se ampliado,era uma queda livre anestesiante, quando seu corpo se chocou com o mar uma refrescância lhe invadiu, mas não era algo só fisico, como também mental, ao emergir na superfície, ela e Jake possuiam um sorriso enorme no rosto.
-E aí?Gostou? -Ele perguntou passando a mão no rosto para tirar o excesso de agua.
-Isso foi incrivel!Vamos de novo? -Ele riu assentindo.
O sino da loja de discos soou atraindo a atenção de Carol, Jasper andou em passos lentos até ela como se estivesse entrando em uma espécie de território inimigo, desde o beijo algo tinha mudado entre eles, como se tivessem perdido a certa intimidade que já tinham, Jasper não sabia se Carol queria falar sobre, e sinceramente ele também não queria, aliás tanto Jasper como Carol não sabiam de nada, ambos sofrem com as reações diferentes (ou indiferentes) e a espera de reações que o outro tem medo de fazer.
-Oi Carol, você vai para o penhasco ainda?Recebi sua mensagem, mas não pude responder, estava em Port Angeles. -Jas disse coçando atrás da cabeça, estava sem jeito.
-Ah!Sim, eu ainda vou, Embry disse que Jake também chegou quase agora por lá ou seja a festa ainda está rolando. -Falou ela já saindo de trás do balcão.
-Alguma novidade por aqui?
-Nenhuma ainda, obrigada por vir Jas.
-Imagina, estava na hora de você tirar uma folga mesmo.
-É só hoje.
-Eu sei que é.-Ela sorriu amarelado para ele e então se virou pegando sua bolsa.-Divirta-se.
-Irei.
Quando Carol está prestes a sair da loja, Jasper a chama, ela engole em seco, mas se vira imediatamente.
-Meu assunto em Port Angeles é que...Eu cancelei os serviços de Wolf, resolvi seguir seu conselho e o de meu pai, está na hora de escrever uma nova história.
-Fico feliz.
-Eu também. -Ela sorriu para ele ainda apoida na porta
E então partiu de vez, enquanto caminhava pelas ruas de Forks, Carol não conseguia esconder o enorme sorriso em seu rosto, Jasper parecia estar quebrando as correntes que o prendiam ao passado e talvez ela fosse a razão dessa liberdade, a simples ação de pensar nisso já a deixou esperançosa...Até demais.
Shawn revira as gavetas do quarto de Jasper feito louco, estava a procura da caixa de cartas, queria encontrar a carta que Jas citara durante seu confronto.
-Shawn!!Vamos logo eu ainda preciso cuidar da loja de sua mãe hoje. -Disse Leticia entrando no quarto,ela arregala os olhos ao ver a zona. -Mas o que diabos você pensa que está fazendo?Você disse que só iria buscar seus fones!
-Eu tenho que encontrar.
-Encontrar?Encontrar o que?
-A carta!A carta que Jasper citou, eu não suporto que me acusem de algo que não fiz, quero ler a carta. -A namorada revira os olhos. -Não revire os olhos Leticia, falo sério, vou fazer Jasper vir pedir desculpas para mim de joelhos.
-Shawn, você por acaso enlouqueceu?Ao julgar esta bagunça enorme que você fez por aqui é mais fácil você ir pedir desculpas a ele.
-Eu vou achar e vou descobrir o que há de errado nessa história.
-Desista disso!Me leve para Port Angeles ainda tenho que abrir a...
-...Encontrei!
-O que? -Após retira uma das gavetas do guarda-roupa, Shawn retirou a caixa de cartas de lá, surpresa, Leticia se aproxima dele. -É ela?
-Só pode ser. -Shawn a abre e vê todas as cartas. -É ela mesmo, vou lê-las.
-Negativo!Pega uma e arruma essa zona, com o passar dos dias você volta aqui e pega as outras, Jasper vai desconfiar se essa caixa sumir.
-Eu sei disso, não sou burro.
-Nossa, só tô falando.
-Desculpa amor, me ajuda a arrumar isso vai. -Ele dá um sorrisinho meigo para ela
-Eu?Eu não arruma você, você que fez. -Ela sai do quarto irritada e ele revira os olhos.
-Mulheres... -Shawn fez menção de pegar a ultima, pois era obvio que esta seria a carta que Jasper falara, contudo a curiosidade falou mais alto e ele pegou a primeira, leria todas aquelas cartas e tentaria entender como Jasper fora enrolado por Alice durante esses dois anos.
-Eu estou cansada disso Craig! -Gritou Elizabeth pela casa, Rosalie tomava tranquilamente seu café da manhã quando sua mãe invadiu a sala de jantar feito um furacão.
-Elizabeth, por favor, de um tempo!Eu não aguento mais essa sua cisma com a minha secretária, Julie estava apenas fazendo o trabalho dela.
-Ela tem que ligar no seu celular de uso pessoal para isso?
-O meu celular da empresa estava no escritório.
-Isso não é desculpa!
-Você quer saber eu estou cansado.
-Cansado?Você está cansado?Eu estou cansada, estou cansada de toda essa merda que nos cerca, eu não aguento mais Craig!
-Ótimo!Então volte para Nova York e vá morar com seus pais já que está tão cansada, por que caso não se lembre se você vive em todo esse luxo hoje é graças a mim.
-Um luxo maldito!
-Se está tão ruim assim então por que você ainda não fugiu como uma verdadeira cadela? -O estalo do tapa assustou Rose. Liz tinha acabado de acertar seu marido no rosto e bem...Como diz a terceira lei de Newton, toda ação tem sua reação, e a de Craig foi a mesma que a dela, o som do segundo tapa fez Rosalie se levantar e entrar no meio da briga.
-Pai, está louco? -Rosalie disse abraçando a mãe, Liz estava com a mão em cima da bochecha que fora atingida pelo tapa de Craig, ela chorava baixinho.
-Liz...Liz me....
-...Não!Não diga nada. -Liz se desvencilhou dos braços da filha e saiu rapidamente em direção as escadas na sala de estar em poucos segundo os dois Hale ouviram o baque da porta batendo.
-Rosalie, me desculpe, não queria que você tivesse presenciado isso.
-Qual o seu problema?Está louco?Aliás vocês dois estão, mas o que infernos aconteceu aqui?
-Sua mãe e o ciumes dela, foi isso que aconteceu. -Ele saiu da sala seguindo para as escadas, mas com Rose em seu encalço.
-Pai você a chamou de cadela, o que há de errado com vocês?Por que tudo isso? Há quanto tempo estão assim?
-Rosalie, cuide de sua vida, você aparentemente possui mais problemas que eu. -Ele disse adentrando no escritório, Rose viu a pasta que tanto procurara por ali e que pensava estar dentro do cofre, a pasta suspeita e que tinha senha.
-Minha vida está indo para um bom caminho pai.
-Já se divorciou do Cullen?
-Isso não é da sua conta.
-Digo o mesmo em relação a sua mãe e eu. -A loira bufa, e fica quieta por alguns instantes, por um pequeno descuido de Craig ele coloca a senha da maleta na frente de Rosie e sua tentativa falha de tentar cobrir os números não funciona. "1930" esses foram os quatro digitos que seu pai utilizara para abrir a maleta. -Rosalie!Caia fora.
-Você é ridiculo. -Disse ela sorrindo de forma sarcástica aproveitando que ele não estava olhando, ela se virou saindo do escritório, 1930 fora o ano que sua avó por parte de pai nascera, Rose só não imaginava que seu pai utilizaria tal data para arquivar como a senha da maleta, ela não conseguiu ver o que tinha dentro, mas pelo menos agora sabia qual era a senha, talvez viesse a tentar a mesma senha no cofre que tinha no quarto de seus pais.
-Fico feliz com isso.
-Bia você o ama? -A garota encara a quileute com a testa franzida.
-Como um irmão, Jake é um cara incrivel, de fato desde o primeiro momento tivemos uma conexão especial, mas acho que somos mais como irmãos que a vida criou, por que?
-Ele sabe disso?
-Acredito que sim, nunca lhe dei falsas esperanças.-Emily suspira. -O que há de errado nisso?
-Quem é Karen?
-Ele não contou a você?-A garota nega, Emy sem saida suspira e diz - Karen era a namorada do Jake desde os 14 anos, no ano passado ela resolveu terminar com ele, pois estava se mudando para o Arizona após o divórcio dos pais, foi um término bem dificil e o Jake se fechou por um bom tempo, não era ativo nas reuniões familiares, e quase não sorria, você de certa forma mudou um pouco isso, por conta disso perguntei se o amava, ele precisa se reestabilizar de novo Bia, pensei por alguns instantes que fosse você, mas se você diz que não é então precisa alertá-lo, por que não acho que ele pense igual a você.
-Emily, amor!Vamos comigo? -Sam Uley gritou perto do penhasco, Emily riu assentindo.
-Chegou minha hora e por falar nele, olha ai. - Jake se aproximava enquanto Emy levantava e limpava as roupas que sujaram ao sentar na terra ao lado de Bia, ela deu um breve aceno a garota e correu na direção do noivo.
-Não vai pular?
-O que?Isso é uma queda mortal! -Disse Bia assustada, Jake riu e estendeu a mão.
-Sim, porem não, mas sim.
-Que?
-Sim eu confio em você, mas ao mesmo tempo não confio, pois ainda quero continuar viva, mas sim confio, mas não vou pular.
-Você nem sente.
-Que mentira.
-Só tem uma forma de você saber e é pulando.
-Jake não vou pular, não insista agora me diz, por que está tão atrasado?Quero dizer já estamos aqui a bastante tempo.
-Eu estava na loja resolvendo um problema com peças não recebidas.
-Pensei que ninguém iria para a loja hoje.
-E não iamos, até o Emmett voltar para a cidade e reassumir seu negócio.
Bia engole em seco ao escutar o nome de Emmett, ela sabia que ele estava na cidade, pois foi justamente ele que lhe deu o corte na testa que ela tinha agora, sorriu fraco para o amigo.
-Sinto muito.
-Não sinta, estou acostumado com essas coisas, e aí?Vai pular ou eu vou ter que te jogar?
-Não se atreva! -Jake ameaça ir pegá-la. -Jake!
-Ah!Vamos Bia.
Ela nega com a cabeça e ele revira os olhos, em um movimento rápido ele a pega no colo e a coloca sobre seus ombros.
-Jake!-Gritava ela em desespero -Para!Para!Para!
-Você precisa se arriscar mais Bia.
-Eu pulo!Eu pulo!Eu pulo! -Jake para no meio do caminho. -Eu pulo, juro que pulo, mas por favor me coloca no chão.
-Você jura?
-Juro!
Assim que os pés dela tocam o chão, Bia suspira de forma extremamente aliviada, ele pega a mão dela e a aperta.
-Juntos.
-E aí?Gostou? -Ele perguntou passando a mão no rosto para tirar o excesso de agua.
-Isso foi incrivel!Vamos de novo? -Ele riu assentindo.
O sino da loja de discos soou atraindo a atenção de Carol, Jasper andou em passos lentos até ela como se estivesse entrando em uma espécie de território inimigo, desde o beijo algo tinha mudado entre eles, como se tivessem perdido a certa intimidade que já tinham, Jasper não sabia se Carol queria falar sobre, e sinceramente ele também não queria, aliás tanto Jasper como Carol não sabiam de nada, ambos sofrem com as reações diferentes (ou indiferentes) e a espera de reações que o outro tem medo de fazer.
-Oi Carol, você vai para o penhasco ainda?Recebi sua mensagem, mas não pude responder, estava em Port Angeles. -Jas disse coçando atrás da cabeça, estava sem jeito.
-Ah!Sim, eu ainda vou, Embry disse que Jake também chegou quase agora por lá ou seja a festa ainda está rolando. -Falou ela já saindo de trás do balcão.
-Alguma novidade por aqui?
-Nenhuma ainda, obrigada por vir Jas.
-Imagina, estava na hora de você tirar uma folga mesmo.
-Eu sei que é.-Ela sorriu amarelado para ele e então se virou pegando sua bolsa.-Divirta-se.
-Irei.
Quando Carol está prestes a sair da loja, Jasper a chama, ela engole em seco, mas se vira imediatamente.
-Meu assunto em Port Angeles é que...Eu cancelei os serviços de Wolf, resolvi seguir seu conselho e o de meu pai, está na hora de escrever uma nova história.
-Fico feliz.
-Eu também. -Ela sorriu para ele ainda apoida na porta
E então partiu de vez, enquanto caminhava pelas ruas de Forks, Carol não conseguia esconder o enorme sorriso em seu rosto, Jasper parecia estar quebrando as correntes que o prendiam ao passado e talvez ela fosse a razão dessa liberdade, a simples ação de pensar nisso já a deixou esperançosa...Até demais.
Shawn revira as gavetas do quarto de Jasper feito louco, estava a procura da caixa de cartas, queria encontrar a carta que Jas citara durante seu confronto.
-Shawn!!Vamos logo eu ainda preciso cuidar da loja de sua mãe hoje. -Disse Leticia entrando no quarto,ela arregala os olhos ao ver a zona. -Mas o que diabos você pensa que está fazendo?Você disse que só iria buscar seus fones!
-Eu tenho que encontrar.
-Encontrar?Encontrar o que?
-A carta!A carta que Jasper citou, eu não suporto que me acusem de algo que não fiz, quero ler a carta. -A namorada revira os olhos. -Não revire os olhos Leticia, falo sério, vou fazer Jasper vir pedir desculpas para mim de joelhos.
-Shawn, você por acaso enlouqueceu?Ao julgar esta bagunça enorme que você fez por aqui é mais fácil você ir pedir desculpas a ele.
-Eu vou achar e vou descobrir o que há de errado nessa história.
-Desista disso!Me leve para Port Angeles ainda tenho que abrir a...
-...Encontrei!
-O que? -Após retira uma das gavetas do guarda-roupa, Shawn retirou a caixa de cartas de lá, surpresa, Leticia se aproxima dele. -É ela?
-Só pode ser. -Shawn a abre e vê todas as cartas. -É ela mesmo, vou lê-las.
-Negativo!Pega uma e arruma essa zona, com o passar dos dias você volta aqui e pega as outras, Jasper vai desconfiar se essa caixa sumir.
-Nossa, só tô falando.
-Desculpa amor, me ajuda a arrumar isso vai. -Ele dá um sorrisinho meigo para ela
-Eu?Eu não arruma você, você que fez. -Ela sai do quarto irritada e ele revira os olhos.
-Mulheres... -Shawn fez menção de pegar a ultima, pois era obvio que esta seria a carta que Jasper falara, contudo a curiosidade falou mais alto e ele pegou a primeira, leria todas aquelas cartas e tentaria entender como Jasper fora enrolado por Alice durante esses dois anos.
-Eu estou cansada disso Craig! -Gritou Elizabeth pela casa, Rosalie tomava tranquilamente seu café da manhã quando sua mãe invadiu a sala de jantar feito um furacão.
-Elizabeth, por favor, de um tempo!Eu não aguento mais essa sua cisma com a minha secretária, Julie estava apenas fazendo o trabalho dela.
-Ela tem que ligar no seu celular de uso pessoal para isso?
-O meu celular da empresa estava no escritório.
-Isso não é desculpa!
-Você quer saber eu estou cansado.
-Cansado?Você está cansado?Eu estou cansada, estou cansada de toda essa merda que nos cerca, eu não aguento mais Craig!
-Ótimo!Então volte para Nova York e vá morar com seus pais já que está tão cansada, por que caso não se lembre se você vive em todo esse luxo hoje é graças a mim.
-Um luxo maldito!
-Se está tão ruim assim então por que você ainda não fugiu como uma verdadeira cadela? -O estalo do tapa assustou Rose. Liz tinha acabado de acertar seu marido no rosto e bem...Como diz a terceira lei de Newton, toda ação tem sua reação, e a de Craig foi a mesma que a dela, o som do segundo tapa fez Rosalie se levantar e entrar no meio da briga.
(eu amo esse gif hahaha voltemos...)
-Pai, está louco? -Rosalie disse abraçando a mãe, Liz estava com a mão em cima da bochecha que fora atingida pelo tapa de Craig, ela chorava baixinho.
-Liz...Liz me....
-Rosalie, me desculpe, não queria que você tivesse presenciado isso.
-Qual o seu problema?Está louco?Aliás vocês dois estão, mas o que infernos aconteceu aqui?
-Sua mãe e o ciumes dela, foi isso que aconteceu. -Ele saiu da sala seguindo para as escadas, mas com Rose em seu encalço.
-Pai você a chamou de cadela, o que há de errado com vocês?Por que tudo isso? Há quanto tempo estão assim?
-Rosalie, cuide de sua vida, você aparentemente possui mais problemas que eu. -Ele disse adentrando no escritório, Rose viu a pasta que tanto procurara por ali e que pensava estar dentro do cofre, a pasta suspeita e que tinha senha.
-Minha vida está indo para um bom caminho pai.
-Já se divorciou do Cullen?
-Isso não é da sua conta.
-Digo o mesmo em relação a sua mãe e eu. -A loira bufa, e fica quieta por alguns instantes, por um pequeno descuido de Craig ele coloca a senha da maleta na frente de Rosie e sua tentativa falha de tentar cobrir os números não funciona. "1930" esses foram os quatro digitos que seu pai utilizara para abrir a maleta. -Rosalie!Caia fora.
-Você é ridiculo. -Disse ela sorrindo de forma sarcástica aproveitando que ele não estava olhando, ela se virou saindo do escritório, 1930 fora o ano que sua avó por parte de pai nascera, Rose só não imaginava que seu pai utilizaria tal data para arquivar como a senha da maleta, ela não conseguiu ver o que tinha dentro, mas pelo menos agora sabia qual era a senha, talvez viesse a tentar a mesma senha no cofre que tinha no quarto de seus pais.
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