Capítulo Dezessete

A noite do jantar com Damon tinha chegado mais rápido do que a própria Rose gostaria, Damon era um cara diferente agora, ele gostava de ter a situação toda por controle, comprou o vestido que Rosalie teria de usar durante o jantar, assim como os saltos, jóias e até um dia todo no salão de beleza, tudo aquilo estava deixando a situação entre o casal cada vez mais tensa, Emmett estava a beira de um colapso, e mesmo que sem querer ele acabara por descontar sua fúria ou parte dela em sua esposa, a situação o deixava sem estribeiras.
-Vocês está incrivel. -Disse Craig adentrando no quarto da filha, Rose sorriu de lado, eram raros os momentos que recebia elogios do pai. -Ele tem um bom gosto para moda.
-Acredito que este vestido foi ideia de Lilian, Damon tem um excelente gosto para roupas, mas duvido que entenda de costuras e tecidos. 
O vestido era prateado,liso e de uma seda fina, os saltos do Jimmy Choo eram prateados e com brilhos por todo o trançado sobre o peito, o cabelo estava em um coque frouxo e fios caidos eram o principal charme, a maquiagem não estava pesada, exceto pelo batom vermelho vivo e o destaque nos olhos com o lápis preto.
-Bem de qualquer forma darei os crédito a ele.
-O senhor sempre gostou de puxar o saco de Damon desde que tinhamos 12 anos. 
-Sempre fora um bom rapaz, e eu e Giuseppe sempre pensavámos que seriamos da mesma familia.
-papai...
-Rose eu ainda me pergunto que mal fiz à Deus para você ter se casado com Emmett Cullen.
-Já parou para pensar que o meu vô se fez essa mesma pergunta quando minha mãe se casou com você?Você ainda era pior que Emmett, não tinha absolutamente nada a oferecer, não pensava em faculdade, male male tinha um emprego em uma hamburgueria e menos ainda, não tinha um tostão no bolso para comprar uma casa, mas mamãe te escolheu mesmo assim sabe por que?Por que o amor falou mais alto.
-Você não ama Emmett, Rose, não minta para o seu pai, você é igualzinha a mim.
-Não sou.
-É sim, é gananciosa e espera ter toda a situação ao seu controle, manipuladora e -Ele avalia a filha da cabeça aos pés. -Um tanto sociopata, nunca irei me esquecer do dia que você matou o Bunnie.
-Pai!Até você ficou feliz com a morte daquele coelho idiota, ele vivia comendo as coisas pela casa era pior que um cachorro
-Sua irmã chorou por dois meses sem parar, nunca te perdoou por isso.
-Candie era uma tola, e continua sendo, mas acredito que ela já tenha me perdoado.
-De qualquer forma não descarta no mal que pode fazer as pessoas. -Craig caminha até o espelho e observa a si mesmo e a filha pelo objeto 
-Por que está fazendo isso? -A feição triste no rosto da loira não abalou o pai.
-Sem chantagem emocional Rose, preciso da sua ajuda neste jantar.
-Do que está falando?
-Preciso que sua preciosa amizade com Damon volte como era antes, digamos que nossa familia necessita dos Salvatores ao nosso favor por algum tempo.
-O que você fez papai? -Rose encara o pai, Craig segura o rosto da filha, que fica assustada. -Pai...O que você está fazendo?
-Você fará o que Damon quiser, nem que signifique colocar um chifres no Cullen.
-Não, pai me solte!
-Escute Rose, você precisa agradar Damon de toda a forma possivel.
-E por que eu faria isso?
-Por que se não o fizer, toda a nossa familia morrerá. -Os olhos da loira se arregalam e lacrimejam, Craig solta seu rosto de forma brusca, Rose o massageia. -Não chore!Se não ficara horrorosa para Damon, preciso de você linda.
-Por que nossa família morrerá?
-Digamos que apenas fiz um mal negócio, escute querida, preciso de você do lado da sua familia pelo menos uma vez na sua vida, não nos mate. -Dito essa palavras, Craig se virou saindo do quarto assobiando, Rose se fitou no espelho deixando uma lágrima escorrer pelo rosto, mas rapidamente a secou, olhou para a escrivaninha, correu para pegar sua necessarie e guardar alguns frascos de morfina dentro de sua bolsa, talvez ela fosse precisar. As palavras duras de seu pai não faziam sentindo para ela, rondavam por sua mente tentando encaixar as peças. Teria Craig feito um mau acordo em uma de suas vendas?Estaria com problemas financeiros?Por que não pedira um empréstimo no banco então?Ou seria algo mais sombrio?De qualquer forma um grito de ódio saiu do fundo da garganta de Rose, andando de um lado para o outro no quarto ela tentava encontrar uma resposta para as incognitas que seu pai lhe plantera na mente, mas ela não conseguia formar nada e isso a enfurecia, não seria a vitima da história, ela nascera para liderar e não para ser mandada, viraria o jogo ao seu favor, descobriria o podre de seu pai e daria um jeito de fazê-lo não ameaçá-la mais...O que ele estava pensando?Deixá-la com medo e ficariam as coisas por isto mesmo?Craig jamais esteve tão enganado.
A limousine de Damon chegou cerca das 21 horas em frente a enorme casa dos Hale, Rose desceu as escadas de forma graciosa, seus pais se encontravam no hall de entrada conversando com Damon, Candie estava na sala assistindo algo junto com Emmett, ao ver a esposa o Cullen logo se levantou do sofá para cortejá-la.
-Você está incrivel meu amor. -Agora ele parecia mais calmo deste a ultima discussão que tiveram quando ela voltou do salão, Rose não sabia se ele estava realmente maravilhado por sua beleza ou se estava fazendo aquilo apenas para "marcar território" e a simples menção da segunda opção a deixou um tanto irritada, mas gracejou o marido com um rápido beijo.
Ao chegar no hall Damon olhou para o lado um tanto surpreso, imaginara que Rose ficaria linda com toda a produção que ele planejara, mas não tanto como se encontrava agora.
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-Você está perfeita. -Murmurou indo beijar sua mão, Emmett revirou os olhos.
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-Muito obrigada, bem por tudo.
-Você merece tudo isso e muito mais.
-Está realmente muito linda querida. -Disse Liz sorrindo.
-Vamos?Afinal a noite só está começando. -Damon disse irônico, Emmett bufou e revirou os olhos
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Voltando para a ala, era ridiculo o papel que estava tendo que passar pior ainda era a troca de olhares entre Damon e Rose, eles pareciam cúmplices e aquilo estava enlouquecendo Emmett.
-Claro. -Rose abraçou e beijou o rosto da mãe, mas ao fazer a mesma ação com o pai ela se aproveitou e sussurrou em seu ouvido. -Temos muito a conversar...Papai. -Sorriu maliciosamente ao se afastar, Craig sorriu forçadamente para a filha, Damon a guiou para fora da casa com a mão sobre sua cintura, se Craig precisava de Damon, Rose imaginou que logo Damon já saberia de algo "Nossa familia precisa dos Salvatores ao nosso lado" disse Craig, e isso não saia da mente de Rose, ela descobriria essa noite, nem que para isso infelizmente ela tivesse que usar o caminho das pedras.

A noite fria em La Push faziam os três casacos de Bia não valerem nada, Carol estava com quatro e mesmo assim ainda estremecia de frio, por ser perto do mar, as meninas imaginaram que a onde seria o local da fogueira seria frio, mas não tanto, os ventos da maré subiam cada vez mais gelados, mas isso não parecia incomodar Jake, ou Embry, Quil e Jared, que andavam mais a frente na trilha. Não sabiam para onde estavam indo, e Carol diversas vezes avisara que estava com o numero do delegado de Forks já discado no celular, fazendo os meninos rirem, mas ela mesmo não estava achando a menor graça "Onde eu fui me meter senhor?" pensou baixinho, e para ajudar se algo de ruim acontecesse naquele matagal ela nem poderia salvar Bia, que andava mais a frente entre Embry e Jake.Depois de atolar o pé na lama diversas vezes, quase infartar com galhos caídos de arvores e com sombras bizarras que a mesma afirmara serem lobos gigantes, Carol suspirou aliviada ao chegarem em um campo complemente aberto.No centro tinha um aglomerado grupo  de pessoas em volta do fogo acolhedor.
—Você vai comer esse cachorro quente?— Paul perguntou a Jacob, os olhos dele permaneceram grudados nos últimos vestígios de uma enorme refeição que todos ali já tinham comido.
Jacob se encostou nos joelhos de Bia e brincou com o cachorros quente que estava enfiado num fio de aço esticado, as chamas nas beiras da fogueira lambiam a sua pele empolada. Ele suspirou com força e deu um tapinha no estômago. De alguma forma, ele ainda estava plano, apesar de tanto Bia quanto Carol já terem perdido as contas de quantos cachorros quentes ele havia comido depois do décimo. Sem mencionar um saco gigante de batatas e duas garrafas de cerveja preta.
—Eu acho—, Jacob disse lentamente. —Eu estou tão cheio que estou prestes a vomitar, mas eu acho que ainda posso forçá-lo a descer. No entanto, eu não vou gostar disso nem um pouco—. Ele disse de novo tristemente.
Apesar do fato de que Paul havia comido pelo menos tanto quanto Jacob, ele ficou com raiva e as mãos dele fincaram nos pulsos.
—Nossa—, Jacob riu. —Brincando, Paul. Aqui—.
Ele jogou a comida feita em casa através do círculo, eu esperei que o cachorro quente caísse na areia, mas Paul o pegou pela direita sem dificuldade.
—Valeu, cara—, Paul disse, já superando o seu breve acesso de raiva.
A fogueira se partiu, baixando mais na areia. Faíscas brilharam numa nuvem repentina de um laranja brilhante contra o céu preto. Engraçado, as meninas ainda não tinham reparado que o sol tinha se posto. Pelo primeiro vez, Carol se perguntou quão tarde era. Bia já tinha perdido completamente a noção do tempo.
Era mais fácil ficar com os novos amigos Quileute do que elas tinha esperado.Em pouco tempo uma estranha como Carol já havia se enturmado com todos ali assim como Bia, e então Carol finalmente entendera o carinho especial que Bia tinha com Jake, não era só com Jake eram com todos ali presentes, pois todos a adotaram como se fossem da familia, eles tinha um carinho especial por cada ser humano e isso deixou Carol fascinada.
Enquanto Jacob e Bia eixavam a moto dele na garagem – e ele admitia sem vontade que o capacete era uma boa ideia e que ele devia ter pensado nisso – Carol se distraiu facilmente com os outros, Jared e Embry faziam diversas palhaças em  volta da fogueira, e Paul o cara assustador que não ia com a cara de ninguém, parecia incrivelmente confortável com mais uma estranha no grupo, ele ria das piadas idiotas de Sam enquanto devorava o cachorro quente, estava estranhamente bem, leve, e feliz, e por um segundo Carol se permitiu imaginar se o problema de Paul com Bia não seria por ele querê-la e achasse que ela só estava afim de Jake ou algo do tipo.O fogo já queimava mais brilhante do que o sol obscurecido pelas nuvens – tudo estava muito leve e casual.
—Ei, casal vampírico!—, Embry cumprimentou alto alguém se aproximava, Carol olhou surpresa ao ver Leticia e Shawn juntos entrando no campo. Quil tinha levantado pra bater na mão de Shawn e beijar na bochecha de Leticia. Emily apertou os cumprimentou com um leve aperto de mão  quando eles se sentaram no chão frio de pedra ao lado dela e de Sam.
Leticia se sentia uma estranha ali, e se perguntava pela milésima vez o porque de ter aceitado o convite, mas então se lembrou do quão amigavel os rapazes foram com ela no jogo de beisebol e no quão convicente e fofo Shawn fora ao convidá-la para uma "festa de jovens da reserva", mas ainda assim ela se sentia deslocada e um tanto desconcertada.
-Porque casal vampírico? -Indagou Carol quando Embry sentou ao seu lado novamente. ele riu e a fitou.
-Por que eles são extremamente pálidos o que me faz lembrar aquele filme...Como era mesmo o nome Seth? -O garoto sorridente se virou para encarar o primo.
-Hã?
-O dos caras que mais parecem fadas do que vampiros...
-Oh sim! Leah estava assistindo esses dias é... -Ele desviou o olhar para fogueira durante alguns instantes e se virou para Embry novamente. -Crepúsculo.
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-Isso!
-Ah...
Carol se perguntou porque Le não se sentou ao lado dela, mas viu o quão feliz e confortável a amiga parecia estar ao lado de Shawn "talvez ela só queira aproveitar um pouco mais do momento" pensou Carol rindo consigo mesma.
-Tem certeza que não somos intrusas? -Bia perguntara pela milésima vez ao Jake enquanto eles seguiam de volta para a floresta.
-Sim, Bia, inclusive foi o meu pai até que me deu a ideia de convidar você.
-Preciso ser sincera com você. -Os dois caminhavam lado a lado, mas de certa forma Jake ainda se encontrava mais alguns passos a frente que Bia.
-Hum?
-Bem, Jared e Quil já haviam me convidado, assim como convidaram a Carol também. -Os passos de Jake param e Bia para ao seu lado, por conta da escuridão ela não conseguia ver sua feição.
-Então quer dizer que não fui o primeiro?De certa forma estou triste, esperava que você tivesse vindo por ter sido eu a convidá-la.
-Está sugerindo que se você fosse o primeiro eu sem sombra de duvidas iria aceitar o convite?
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-Mas é claro!Tenho um grande poder de persuação.
-E de narcicista também. -Ele ri concordando.
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-Pegou pesado.
-Que nada!
-Vem temos que voltar para a "festa dos jovens"  -Os dois seguiram o caminho rindo.
Não era só uma festa de jovens. Billy estava lá, sua cadeira de rodas estacionada no que parecia ser a cabeça natural do círculo. Ao lado dele, numa cadeira dobrável, parecendo bastante frágil, estava o velho avô de Quil, de cabelos brancos, o Velho Quil, e do outro lado estava Harry. Sue Clearwater, esposa de Harry o irmão adotivo de Billy, estava numa cadeira do outro lado; os dois filhos dela, Leah e Seth, também estavam lá, sentados no chão como o resto do pessoal. 
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O pequeno Seth Clearwater já não era mais pequeno. Com o seu enorme sorriso feliz atravessando seu rosto, feito sem força, ele lembrava a uma versão de Jacob muito mais novo.
Quando Bia e Jacob emergiram da floresta um casal os acompanhavam e Carol ficou surpresa ao notar que Jared tinha saido dali por alguns instantes e agora se encontrava ao lado de uma garota caminhando sorridente ao seu lado enquanto Bia e Jake riam de algo... Como ele saira sem ela perceber?
A  primeira impressão que Bia e Carol tiveram de Kim foi de que ela era uma garota legal, um pouco tímida, um pouco normal. Ela tinha um rosto largo, as maçãs do rosto grandes, com olhos pequenos demais pra equilibrá-los. Seu nariz e boca eram largos demais pra se ajustarem ao padrão tradicional de beleza. Seu cabelo liso era fino e assanhado com o vento que nunca parecia parar no campo.
Essa foi a primeira impressão. Mas depois de algumas horas observando Jared e Kim, elas não conseguiam ver mais nada demais na garota.
O jeito que ele olhava pra ela! Era como um homem cego vendo o sol pela primeira vez. Como um colecionador achando um Da Vinci desconhecido, como uma mãe olhando para o rosto do filho recém-nascido.
Seus olhos sonhadores fizeram as meninas verem coisas novas sobre ela- a pele de cor ruiva dela parecia seda na luz do fogo, como a forma dos lábios dela eram uma curva dupla perfeita, como os dentes dela eram brancos em contraste com eles, como os cílios dela eram longos, varrendo suas bochechas quando ela olhava pra baixo.
As vezes a pele de Kim escurecia quando ela encontrava o olhar fascinado de Jared, e os olhos dela baixavam como se fosse por vergonha, mas ela tinha dificuldade em manter os olhos longe dele por muito tempo.
Observando eles, até uma vontade de se apaixonar se apossou tanto de Bia quanto de Carol, mas logo as duas fizeram questão de afastar tamanha ideia absurda.
Kim estava balançando a cabeça no peito de Jared, os braços dele ao redor dela. "Ela parece estar bem aquecida ali" pensou Bia.
—Está ficando tarde—Murmurou Bia pra Jacob.
—Não comece com isso ainda— Jacob murmurou de volta —A melhor parte está chegando
—Qual é a melhor parte? Você vai engolir uma vaca inteira?Por favor não me diga que ainda está com fome
Jacob riu seu riso baixo, gutural. —Não. Esse é o final. Nós não nos encontramos só pra comer a comida equivalente a uma semana inteira. Isso é tecnicamente uma reunião do conselho. Essa é a primeira vez de Quil, e ele ainda não ouviu as histórias da tribo. Isso tende a fazer um cara prestar mais atenção. É a primeira vez de Kim, Seth e Leah também
—Histórias?—
Jacob inclinou pra trás ao lado dela, onde ela se encostava num cume baixo da pedra. Ele passou o braço pelos seus ombros e falou ainda mais baixo no seu ouvido.
—As histórias de como chegamos a existir— ele disse. —As histórias de como nossa aldeia é o que é hoje.
Era quase como se Jacob estivesse sussurrando a introdução. A atmosfera mudou de repente ao redor da fogueira baixa. Paul e Embry se sentaram mais eretos. Jared cutucou Kim e então puxou ela gentilmente pra cima.
Emily pegou um caderno de espiral e uma caneta, parecendo exatamente com uma estudante que havia sido escolhida para uma palestra importante. Sam se virou apenas um pouco ao lado dela – até que ele estivesse olhando na mesmo direção que o velho Quil, que estava do seu outro lado – e de repente as meninas se deram conta de que os anciões do conselho não eram três, mas quatro em número.
Leah Clearwater, o rosto dela ainda era uma linda máscara sem emoção, fechou os olhos- não como se ela estivesse cansada, mas como se fosse pra ajudar na concentração. O irmão dela se inclinou ansiosamente na direção dos anciões.
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A fogueira partiu, mandando outra explosão de faíscas brilhando na noite.
Billy limpou sua garganta, e, sem nenhuma outra introdução além do sussurro do seu filho, começou a contar a história com sua voz rica, profunda. As palavras fluíam com precisão, como se ele as soubesse com o coração, mas também com sentimento e um súbito ritmo. Como uma poesia recitada pelo seu autor.
Os contos dos Quileutes são passados no começo do mundo, quando animais eram como seres humanos. Eles podiam falar, remar canoas, e viver em grandes casas. Em algumas tribos indígenas, seu personagem principal costuma ser um Corvo, em outras um Coiote.Não importa o que ele seja, mas ele é o personagem que traz luz às pessoas ao criar o som, a lua, as estrelas, ou provoca a maré para que elas possam colher moluscos. Para isso, ele adquire outra forma.Há milhares de anos antes da chegada dos colonizadores ao Novo Mundo, os Quileutes já viviam nas terras de James Island, ilha da First Beach, em La Push. Acredita-se que o contato com os europeus se deu no início do ano de 1700, porém, o primeiro contato oficial com os brancos foi datado do ano de 1855, quando os indígenas assinaram o Tratado de Olympia, no qual deveriam se mudar para Taholah e deixar suas terras livres.Foi somente em 1889, mesmo ano em que Washington se tornou um estado, que o presidente Benjamin Harrison os cedeu uma milha de terra em La Push, contando com 252 habitantes. De acordo com nossas crenças antigas, eles foram transformados em lobos por um viajante. Por ser um povo originalmente espirituoso, nós acreditamos que ao atingir a puberdade, os meninos de nossa tribo podem sair em busca de seus poderes sobrenaturais.A sociedade Quileute foi gerada de “grupos de casas”. Cada casa tinha um chefe, os nobres e os plebeus. Desta forma, o parentesco e o sangue determinavam a estrutura do comando da tribo.Os Quileutes atualmente possuem sua própria Constituição e Leis Municipais, reconhecidas pela Secretaria do Interior, os estabelecendo como unidade política auto-governante nos Estados Unidos. Nossas crianças da reserva são educadas na Escola Tribal Quileute, onde aprendem sobre todas as lendas e mitos de nossa tribo, nossa história, e também nosso idioma de origem, ainda falado por nossos anciãos. É uma língua complexa; uma das cinco línguas no mundo que não possuem sons nasais (sem m ou n), e uma das poucas que não é reconhecida para ser relacionada a qualquer outra. Os anciãos visaram a compilação de um dicionário e de textos instrucionais que são ensinados na escola.
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Carol e Bia jamais haviam reconhecido antes a realeza que havia na voz de Billy, apesar de que agora Bia se dava conta de que a autoridade sempre esteve lá.
Emily escrevia nas folhas de papel enquanto tentava acompanhar ele e assim que o mesmo finalizou ela parecera mais aliviada ao massagear de leve seus dedos. Aquela noite tinha ganhado um ar mágico e  curioso, as chamas lampejavam cada vez mais altas parecendo ganhar vida após a história. Um murmurinho começou entre o pessoal da tribo, Carol parou para reparar em Leticia e viu a amiga com a cabeça apoiada no ombro de Shawn, que conversava com Sam, por um segundo se permitiu imaginar como seria se Leticia se permitisse tentar algo com Shawn, o garoto parecia estranhamente mais feliz e mais leve ao tê-la em seu ombro e isso fez um sorriso bobo emergir no rosto de Carol, Le merecia ser amada.
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Um pouco mais a distância Bia se encontrava abraçada com Jake, o frio tinha aumentado e a morena ja estava batendo os dentes.
-Acho que está na hora de te levar para casa. -Murmurou ele  para ela.
-Nã-na-o-o. -Respondeu. -N-a-o-o-o, que-r-ro es-es-tra-ra-a-gar a noi-i-te-e.
-Bia você está congelando e aposto que Carol agradeceria se voltássemos, se bobear está com mais frio do que você. -Bia parou para reparar em Carol que se encontrava encolhida e envolta dos grandes braços de Embry, a amiga também estava tremendo, por fim desistiu e assentiu para Jake.
Leticia se recusara a ir embora com as amigas, disse que iria com Shawn e que aproveitaria mais um pouco da "festa" já que tinha feito amizade com Sam e Emily e ambos os quatro não paravam de rir.
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Por fim as meninas voltaram para casa junto com Jake e Embry.



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