Capitulo Vinte e Sete

Era uma manhã fria de sábado, dia três, Emmett corria pela cidade afim de se distrai e queimar calorias, estava escutando Seize the day do Avenged Sevenfold e estava no ultimo volume, sua jaqueta estava fechada até o topo ele estava de toca, correndo cada vez mais rápido tentado a se desestressar.
"Eu escolho ficar, Emmett"
"Eu não sou louca"
"Eu apenas quero ter um bebê"
Diversas versões de Rosalie emergiam enquanto ele corria, Emmett chaqualhava a cabeça na tentativa de afastá-las. Ela que escolheu isso. Pensou ele com raiva, e quanto mais raiva ele sentia, mais rápido corria, em determinado momento, ele se permitiu fechar  os olhos por alguns segundos e apreciar o vento gélido em seu rosto, quando abriu os olhos novamente, ele simplesmente não teve tempo de parar e acabou dando de cabeça com outra corredora.
-Outch! -Exclamaram ambos ao cairem no chão, ele foi mais rápido e se levantou correndo para auxiliá-la. -Ai droga me desculpa eu não estava prestando atenção. -Ele disse estendendo a mão, quando ela o olhou, Emmett ficou paralizado, era a ela, a garota do bar, do hospital e da festa de 100 anos de Forks...Ele se esforçou para lembrar o nome dela, mas nada lhe vinha a mente, assim que Bia aceitou sua ajuda para levantar, ele disse. -Eu sinto muito, droga isso está feio. -Disse fazendo um gesto com dedo indicando a testa, Bia passou a mão e ao olhar seus dedos viu sangue.
-Não, relaxa está tudo bem, eu também não estava prestando atenção.
-Eu posso te ajudar com isso, possuo alguns lenços no carro, pomada e band-aid. -Bia o olhou estranhando. -Eu sou mecânico, vira e mexe tenho machucados pelo corpo, tenho sempre esses três itens no carro. -Explicou rapidamente.
-Eu estou bem, sério não se preocupe.
-Por favor, eu não quis machucá-la, deixe-me pelo menos limpar isso e colocar um band-aid. - A garota o fitou por alguns instantes avaliando a opção, mordeu o lábio inferior e então disse:
-Tudo bem.
Beatriz se encontrava sentada com as pernas para fora no Jeep Wrangler preto de Emmett, ela não parava de balançar os calcanhares para cima e para baixo demonstrando um certo nervosismo, Emmett por sua vez estava mexendo no porta luvas do carro a procura dos itens e assim que os encontro os depositou em cima do painel.
-Eu realmente sinto muito por isso. -Ele dizia assim que começara a limpar o machucado. 
-Está tudo bem, digamos que eu sou expert em me machucar e sou muito desatenta, não creio que a culpa tenha sido inteiramente sua.

-De qualquer forma, eu acredito que não ficará nenhuma cicatriz.
-Menos mal.
-Eu lembro de você.
-Eu também lembro de você, na verdade a lembrança mais forte que tenho do nosso primeiro encontro foi de você pedindo desculpas no hospital. -Emmett riu nasalado.
-É, a mais forte que tenho de você, é você dançando feito doida no bar do Tom. -Ele a sentiu ficar quente e deduziu que ela tinha ruborizado. -Desculpe, não queria te deixar sem jeito.
-Você viu aquilo?
-Oh sim, eu vi.
-Oh droga!Que ótimo, mais lembranças boas.
-De fato são, você dançava de uma forma engraçada.
-Que bom que a minha street dance animou você.
-Você até que dança bem.
Ele terminou de limpar e pegou a pomada, ao sentir algo gelado em sua testa, Bia estremeceu, detestava a ocasião pela qual estava passando agora.
-Obrigada, mas eu culpo a tequila e a vodka.  -Ele riu.

-Com certeza.

-Então, você esteve fora da cidade por algum tempo, não é? -Emmett para de passar a pomada e a fita de forma estranha. -Eu conheço sua familia, quero dizer saimos para almoçar uma vez e também fui no jogo de beisebol do seu irmão.

-Foi?

-Sim, eu sabia que você era irmão de Jasper e Edward, mas não vi você no jogo de Shawn, contudo, minha amiga Leticia começou a namorar Shawn e, bem eu sei que você é um Cullen.

-Estive resolvendo alguns problemas familiares. -Comentou de forma casual, assim que ele colocou o band-aid, disse. -Prontinho, já pode sair correndo por ai de novo.

-Obrigada. -Emmett deu espaço para que ela se levantasse. -Foi muito gentil de sua parte, Emmett.

-Eu que fiz o machucado de certa forma. -Comentou esboçando um sorriso de lado. -E me desculpe novamente por isso.

-Está tudo bem, sem ressentimentos. -Ela começou a se afastar e Emmett a observou ir, assim que Bia voltou a correr, ele balançou a cabeça negativamente e riu, com tantas pessoas para ele encontrar em Forks ele encontrou logo a que ele menos esperava.

O dia em Paris estava lindo, um sol radiante e um céu limpo, contudo, no apartamento de Alice Brandon, as coisas estavam mais para uma tempestade horrosa, desde que chegara, Esme estava causando, causando tanto que a colega de Alice se viu obrigada a passar um tempo na casa dos pais.

-Eu não vou mais aceitar esta situação Alice, ou você aceita isso e some de vez da minha vida e da vida do meu filho ou...

-Ou o que? -Alice se vira para a Cullen. -O que você irá fazer Esme?Você está nas minhas mãos, ou já se esqueceu disso?

-Não!Eu não estou mais, se você não aceitar essa quantia e sumir, eu mesma contarei tudo ao Jasper, a forma como você me enganou e me manipulou durante esses dois ultimos anos, e tudo mais que eu tiver direito. -Alice ri em deboche, não acreditando que estava ouvindo aquilo.

-Eu posso virar esse jogo ao meu favor Esme, eu tenho testemunhas!Eu posso mostrar todos os cheques, eu tenho o doutor Charles e os funcionários da clinica dele ao meu favor, eu posso moldar a história do jeito que eu quiser, eu tenho todas as provas para jogar contra você, será a sua palavra contra a minha e a de minhas provas e testemunhas, em quem você acha que irão acreditar? -Alice está furiosa e a esta altura do campeonato, ela grita, perdendo todas suas estribeiras. 

-Por que não pode simplesmente aceitar essa quantia, ligar para Jasper e dizer para ele parar de procurar sobre você e ir embora!Sumir de nossas vidas.

-Por que?Já ouviu aquele ditado de que é melhor um passaro na mão do que dois voando?Você é a minha conta bancária Esme, você e sua familia nunca irão se ver livres de mim.

-Alice, por favor...

-Não!Você é milionária, não sabe o que é sofrer na vida, toda a sua riqueza vem de berço assim como Carlisle e Jasper e todo o clã Cullen, e eu?Eu não, vim de classe média baixa vendo meus pais sofrerem e comerem do pão que o diabo amaçou, eu vi o lado ruim da vida, e sem você Esme...Estarei sozinha no mundo afinal minha familia me rejeitou, eles não me querem mais por uma coisa que você me fez fazer.

-Eu não te fiz fazer nada!Você fez sozinha, eu te dei o dinheiro para voltar a Forks, Alice, tentei te ajudar a voltar para Forks, o que aconteceu, as consequencias disso você moldou sozinha.

-Não pense que jogando a culpa para cima de mim alivia a sua parte, você forneceu o dinheiro, você foi o caixa e ainda me ajudou a conhecer Charles Montgomery!Você foi o grande gênio por trás de todas as coisas ruins que aconteceram comigo depois que vim para Paris.

-Shawn estava certo, você nunca fora confiavel.

-Oh por favor, me poupe deste teatro, "meu filho estava certo, blá,blá,blá, você não é confiavel , blá,blá,blá" vamos lá Esme, você é bem melhor do que isso. O jogo está ao meu favor e só terminará quando eu quiser, acostume-se e trate de pegar suas coisas e ir embora, minha colega de apartamento precisa voltar para cá.

-Você não vai aceitar o dinheiro para sumir?

-Não e se você insistir nisso mais uma vez eu irei voltar para Forks e irei destruir toda a sua familia, e tudo o que precisarei fazer será mostrar alguns cheques e comprovantes, se continuar a me pressionar Esme, eu irei acabar com cada um dos Cullen, deixando o seu querido Jasper por ultimo, para ele sofrer um pouquinho mais, agora acho melhor você voltar para casa, Forks está a em outro continente. -Alice diz indo na direção da porta, ela pega a bolsa em cima do sofá e assim que encosta na maçaneta ela se lembra de algo, virando-se para Esme, diz: -Quando eu voltar, eu não quero olhar nessa sua cara, é melhor estar bem longe daqui,caso contrario pegarei o primeiro vôo para Forks e ainda mandarei cópias e mais cópias de todas as provas que tenho contra você, para todos de sua familia, acabando de uma vez por todas com essa sua fama de boa mãe, e boa samaritana, à bientôt. -Disse abrindo a porta e saindo, assim que Alice bateu a porta do apartamento com força, Esme suspirou sentando-se no sofá, retirou de trás da almofada seu celular, toda a gravação de sua conversa com Alice estava ali e ela esperava que aquilo fosse o suficiente para se defender dela no futuro não tão distante. Esme ainda não queria e não estava pronta para voltar para casa, talvez ainda conseguiria algo a mais de Alice se passasse mais alguns dias em Paris; não custava tentar, não é mesmo?

Carol não sabia exatamente como andava seu relacionamento com Jasper, ele tinha dito que iria se abrir mais e até contou a história de Alice, sua namorada ou ex-namorada, para ela tentar entender melhor o ponto de vista dele e o porque mantinha tamanha obssessão por ela, entretanto, mesmo com Jasper lhe contando tudo, Carol ainda assim não conseguia entendê-lo e tão menos entender o verdadeiro motivo pelo qual Alice deixará de correspondê-lo.

A morena agora se encontrava sentada em um dos cafes de Port Angeles, recebera uma mensagem de Jasper, implorando para que ela o encontrasse ali e ali ela estava, deu uma mordida em seu crossaint e depois bebericou um pouco do café, olhou no visor do celular e já se passava mais de quinze minutos que Jasper estava atrasado.

-Cheguei! -Exclamou o Cullen se sentando de frente para ela, ele tinha um envelope em mãos.

-Está atrasado. -Disse com desdém.

-Eu sei, eu sei!Mas eu tinha consulta marcada com o Wolf.

-Alguma novidade sobre Alice?

-Na verdade sim, Wolf disse que uma mulher foi visitá-la, mas que não conseguiram tirar a foto dela, o angulo não favoreceu muito.

-E o que há de errado nisso?

-Era estrangeira, estava com malas.

-Não pode ser um parente?

-Eu chequei, os pais dela estão em uma colônia de férias em Aspen, vai ter um casamento de algum parente por lá, ou seja, quem quer que seja que está visitando Alice, pode vir a ser a solução para os meus problemas. -Carol franze a testa.

-Tá certo, e o que mais tem de novo?

-Sean já está de volta aos Estados Unidos, porém ele está em Miami, sem previsão de volta, queria conversar com ele sobre Alice, mas Wolf me convenceu de que não seria uma boa ideia, afinal, Sean poderia avisá-la e Alice poderia sumir, ah!Isso me faz lembrar uma outra coisa. -Ele depositou o envelope que estava em suas mãos na mesa,

-O que é isso?

-Uma carta de Alice, nela Alice implora para que eu pare de procurá-la, diz que eu preciso seguir com a minha vida e coisas do tipo. -Carol pega a carta a avaliando em mãos.

-Há quanto tempo ela não te corresponde mesmo?

-Desde que partiu, de qualquer forma ela sabe que eu estou a vigiando, só não consigo entender como.

-Acha que algum dos seus irmãos possa ter contado?

-Para que?O que ganhariam em troca disso?Se bem que... -Jasper olha para o lado como se lembrasse de algo. -Eu já até imagino quem foi!

-Do que está falando? -Carol diz fazendo uma expressão confusa, Jasper deposita o dinheiro sobre a mesa e diz.

-Vamos comigo, acho que eu sei quem fez isso. -Ele se levanta da mesa e caminha para fora do café.

-Ah fala sério!Eu só queria tomar um café normal! -Exclama Carol dando um rápido gole no café e pegando o crossaint. -Puff!Não dou sorte com homens, mesmo. -Ela segue na direção de Jasper, sem ter a menor ideia para onde estavam seguindo.

-Seu irmão precisa aprender a seguir em frente. -Leticia diz assim que Shawn estaciona o porshe preto em frente a casa dos Cullen, ele fita a namorada sorrindo.

-Eu vivo dizendo isso para ele, mas acontece que Jasper é um cabeça dura nunca me dá ouvidos, acredita que por ser o mais velho eu tenho que acatar com todas as suas decisões e coisas do tipo. -Leticia faz mençao de abrir a porta, mas Shawn a para. -Nem pense nisso mocinha. -Le riu assentindo, assim que o Cullen saiu do carro deu a volta e abriu a porta para a namorada, ela sentiu instantaneamente suas bochechas corarem.

-Você é o namorado mais perfeito deste mundo. -Ela disse lhe dando um beijo. -Obrigada.

-Enquanto você estiver comigo será sempre assim, tratada como uma princesa. -Ele passa os braços pela cintura dela e a beija docilmente, abraçados o casal segue para a casa que se encontrava vazia no momento, Jasper saíra de manhazinha, Emmett fora correr e Carlisle se encontrava no hospital. -Estamos sozinhos. -Disse ele a olhando de relance.

-Shawn! -Le diz sorrindo nervosa. -Não me olhe deste jeito.

-De que jeito?

-Desse!Você parece um pevertido. -Ele ri ainda mais.

-Você é uma comédia, amor, vamos para o meu quarto.

-Se-seu quarto?

-Ei relaxa, vamos ver um filme ou ficar de bobeira. -Ele diz piscando para ela Shawn segue para as escadas e Le continua parada no hall de entrada, ele para no terceiro degrau e a fita.-Você não vem?

-Vo-vou. -Le estava extremamente nervosa, algo a dizia lá no fundo que Shawn não iria querer ficar apenas em uns amassos, ele estendeu a mão para ela e ainda receosa ela aceitou, ambos subiram seguindo para o quarto se Shawn, a única diferença do quarto de Shawn para o de seus irmãos, eram as paredes, uma era branca e a parede que ficava atrás da cama era verde claro, uma das janelas de Shawn dava acesso a varanda particular dele, onde ele tirava proveito para tocar violão e cantar.

-Eu já disse que seu quarto é incrivel? -Disse Le colocando sua bolsa na cadeira da escrivaninha Shawn ri nasalado e olha para baixo.

-Você diz isso toda vez que vem aqui.

-É eu sei, que não canso de repetir o quão lindo é.

-Falta algumas semanas para a minha ida ate Seattle, jogar a reta final do campeonato de beisebol e depois ir tentar uma bolsa na faculdade. -Ele comenta a abraçando por trás.

-É eu sei...Como faremos quando chegar a hora?

-Eu estava pensado de você ir comigo. -Ele estava com a cabeça apoiada no ombro dela. -O que você acha?

-Uma loucura, Shawn você não pode me levar para todo lugar como se fosse um livro de bolso.

-Posso sim.

-Não pode não, eu sai de Seattle por que não estava tendo condições para me manter lá, você acha que com você na faculdade e nós dois sozinhos eu me sairei melhor?Shawn eu estava com duas amigas e não consegui, só com você não será diferente.

-Eu tenho dinheiro Leticia. -naquele momento a raiva lhe subiu a cabeça e ela se desvencilhou dos braços dele e o encarou irritada.

-Idaí?Eu não preciso do seu dinheiro para me manter, eu trabalho Shawn, e estou com a minha vida muito bem resolvida aqui. -Ele fecha os olhos com força.

-Desculpe, eu não quis agir como um babaca agora, só estava querendo dizer que até você arrumar um emprego eu posso manter a gente, o dinheiro que ganho no beisebol também rende muito para mim.

-Se formos fazer isso, temos que fazer direito, caminhando lado a lado e se eu for para Seattle com você, terá que ser já comigo empregada e com uma boa estabilidade financeira, os dois tem que se bancar e se equilibrar se não nossa relação não dará certo. --Ele assenti

-Você está certa, desculpe. -Ela passa s braços em volta do pescoço dele.

-Está tudo bem, desde que você se lembre que nossa relação é a dois e não à um. -ele a beija.

-Vou lembrar, prometo. -Os dois sorriem e se beijam mais uma vez.

Em determinado momento eles cansam e então Shawn diz que tem uma surpresa para ela, eles seguem para a varanda onde ele pega o violão e começa a cantar.

You've got a hold of me
Don't even know your power
I stand a hundred feet
But I fall when I'm around you

Show me an open door
Then you go and slam it on me
I can't take anymore
I'm saying baby

Please have mercy on me
Take it easy on my heart
Even though you don't mean to hurt me
You keep tearing me apart
Would you please have mercy
Mercy on my heart
Would you please have mercy
Mercy on my heart....

Ela se encontrava já emocionada e se imaginando como fonte de inspiração para a música, tudo estava fluindo muito bem por ali, até escutarem o barulho da porta do quarto de Shawn sendo escancarada, Jasper adentrou sendo seguido por Carol.

-Foi você!Não foi? -Shawn deixa o violão de lado e encara o irmão confuso.

-Do que está falando Jas?

-Não se faça de desentendido, Shawn!Foi você que contou à Alice que eu coloquei um detetive atrás dela.

Os dois Cullen se encaram mortalmente, como dois leões prontos para uma boa briga, tanto Carol quanto Leticia não sabem o que fazer, e o pior de tudo era que...As brigas na familia Cullen estavam apenas começando.

-Muito obrigada pela tarde, Damon, foi bem divertido. -Rose diz enquanto segura o ursinho de pelúcia enorme e seguindo ao lado do Salvatore na direção da casa de seus pais. -Me lembrou aos tempos de quando eramos apenas dois adolescentes curtindo por Seattle.

-Eu sei que você gostou Rosie, também me lembrou muito à estes tempos, por falar nisso, você gostaria de reencontrar o nosso antigo pessoal?Digo a galera do colégio. -Eles param em frente a porta de entrada, Rose deposita o ursinho no chão e sorri de lado.

-Claro, seria muito bom reencontrá-los.

-Então eu verei se entro em contato com todos eles e nos marcamos uma data, o que me diz?

-Damon você está sendo muito bom para mim ultimamente, não tem me abandonado e tem até feito milagres como me fazer sair de casa, não faz ideia do quanto lhe agradeço por isso.

-Só estou cumprindo com o meu dever de melhor amigo, nunca permitiria te deixar infeliz Rosie, ainda mais você, que sempre fez de tudo para me fazer feliz.

-É muito bom ouvir isso Damon. -Rose está claramente triste e por um lado Damon entende que seja por culpa de Emmett, mas evita tocar no assunto.

-Deixa eu te dar um abraço? -Ela ri assentindo e os dois se abraçam fortemente.-Eu sempre estarei aqui por você, Rosalie...Sempre.

E de fato aquilo não era uma mentira, ele sempre estaria, do jeito dele, mas estaria, e pela primeira vez desde a partida de Emmett, Rosalie estava se sentindo bem, e feliz, estava no conforto dos braços de um homem que só lhe queria fazer bem e amá-la, Damon não merecia nenhum desprezo e sim atenção, e ainda de sobra Rosalie arrumaria uma forma de fazer ele dizer, o que estava e ainda está aprontando com seu pai, Craig se enganara ao pensar que agora, que Rose se encontrava bem "triste e desiquilibrada" ela tinha esquecido sobre a maleta misteriosa que se encontrava trancafiada no closet de seu pai.