Capitulo Trinta e Três
Stefan estacionou sua Porsche 356B Karmann Coupe em frente a base de operações do FBI, era uma das menores bases por todo o país, porem não deixava de ser uma parte importante da policia. Ele saiu do carro ajeitando o terno enquanto caminhava em passos vagarosos na direção do prédio.
Na recepção, Stefan já era um cara bastante conhecido por ali e passou pelo detector de metais sem nenhum problema e sem nem mesmo precisar anunciar sua chegada, apertou o botão para chamar o elevador e quando as portas se abriram, cumprimentou sutilmente a mulher e o homem ali presentes, pressionou o botão "C-9" e um cartão magnetico fora exigido, Stefan apresentou e no mesmo instante o homem e a mulher sairam do elevador com medo. As portas se abriram e então ele logo avistou uma placa Cloud Nine, conforme ele andava pelo extenso corredor as luzes iam se acendendo e no final uma placa no canto superior de uma porta totalmente fumê, pedia as digitais e reconhecimento de pupila, assim que o fez as portas se abriram e então ele contemplou a enorme mesa de vidro com vários membros superiores do FBI.
-Stefan Salvatore!É um prazer tê-lo conosco, quase nunca comparece a nossas reuniões, devo supor que devemos nos preocupar? -Indagou Keine, um homem na casa de seus 60 anos, barrigudo e calvo na parte de cima da cabeça com poucos fios grisalhos na lateral.
-Isso quem irá me responder será vocês, senhores. -Stefan disse dando um sorriso de soslaio aos homens que trocavam olhares entre si.
A familia Salvatore já limpou muita sujeira que rolava por dentre desde o FBI até mesmo as forças armadas dos Estados Unidos, propina rolava solta para manter todas as organizações do governo funcionando com tecnologias de ponta e normalmente quem fornecia tudo o que grande parte deles possuiam vinham das empresas Salvatore, por isso esta familia tinha uma grande influência sobre eles ou qualquer outro tipo de vinculo policial.
-O que você necessita Stefan? -Perguntou Harvey, incerto, ele era o homem mais novo ali presente, 40 anos e recem divorciado.
-Preciso de ajuda com a Interpol, sei que isso é quase uma missão impossivel para vocês, mas vejam isso como um favor e logo eu estarei devendo um favor a vocês também.
Todos ali presentes engoliram em seco, ninguém se atreveria a ter uma troca de favores com os Salvatores, era o mesmo que fechar negocio com o diabo.
-Stefan, Interpol não está dentre nossos dominios. -Disse Keine. -Eles pertencem à França, tanto é que a sede deles fica na França.
-Contatos. -Disse o Salvatore como se fosse obvio. -Sei que o FBI tem muito contato com a Interpol para solucionar crimes e prender os estrangeiros que vieram até os Estados Unidos apenas para "pirraçar", entretanto agora é um assunto mais sério e delicado e eu sei que se vocês quiserem podem me colocar em linha direta com eles e é disso que eu preciso, contatos para ter contato, e então, vão me ajudar ou não?
-Existe um homem...Louis Hardy, ele trabalhou com a gente por um tempo. -Disse um dos homens sentado ao lado de Harvey. -Mas acontece que ele não trabalha com esse tipo de esquema.
-Tipo de esquema? -Stefan ergue as sobrancelhas.
-Ele é um cara da lei, gosta de fazer as coisas na linha, dependendo do que for talvez ele ajude você ou não. -Esclareceu da melhor forma que pode. -O problema é que para confiar em você, você terá que confiar nele e ele não é o tipo de cara que passa confiança logo de cara, você nunca sabe de qual lado ele está jogando, tem hora que parece que é para você e hora que parece que contra você
-Hum neste caso talvez dinheiro não seja o suficiente, precisarei investigar mais sobre esse cara, vejam o que conseguem para mim, ainda devem ter a ficha dele por aqui em algum lugar...Certo?
-Sim.
-Ótimo, bem como vocês foram rápidos em me ajudar talvez eu venha a ajudar vocês hoje, o que precisam?
-Winston Kennedy é o homem da vez, o governo está quase nos expulsando por que não estamos conseguindo incriminá-lo, precisamos de mais tempo ou de alguma informação mais concreta.
-Vou ver o que acho para vocês e enquanto isso o não se preocupem, trabalhar com os vilões sempre deixa tudo mais harmonioso, foi ótimo fazer negócios com vocês, o arquivo IZO chegara na AI hoje sobre este cara.
Quando Stefan Salvatore deixou a Cloud Nine, todos os homens suspiraram aliviados, e relaxaram sobre suas cadeiras, era horrivel quando ele aparecia sem avisar e sem dar tempo dos superiores se prepararem, mas até que tudo tinha saido bem...por enquanto.
Nathan Presscott observou seu semblante pálido e magro diante do espelho sujo de seu apartamento pequeno de um cômodo e cozinha.Abriu o armario do banheiro e pegou as pílulas e quase derrubou o frasco de vidro no lavabo, só ele sabia o quão dolorido esteve durante todos estes dias desde o acidente e desde a morte de sua amada Rachel, eles tinham tantos planos juntos, mas agora tudo estava destruido e ido por água abaixo, ele perdera Rachel, perdera o carro, perdera a vontade de viver e até mesmo sua fertilidade...Para que continuar levando isso adiante?Por que não colocar um ponto final de uma vez por todas em todo este sofrimento?Observou o frasco com os remédios para anestesiar sua dor e em seguida começou a digeri-los todos por goela abaixo, sem dó nem piedade, a visão começou a ficar turva e ele caiu no chão duro e frio de seu banheiro.
Pouquissimos minutos depois, Chad Hanning adentrou no apartamento com as compras que fizera para fazer o jantar para Nathan.
-Nathan, cheguei! -Anunciou ao fechar a porta, não obteve resposta. -Liguei para mamãe e ela explicou como fazer risoto de camarão e adivinha só...Eu aprendi!Irei testar meus dotes culinarios hoje,cara!Tenho certeza que você irá gostar.-Depositou as compras sobre a pia, mas estranhou o fato de mesmo assim o apartamento ficar em silêncio. -Nate? -Gritou, sem resposta, uma sensação ruim lhe percorreu e então ele começou a procurar pelo apartamento o amigo e quando o encontro desacordado seu primeiro instinto foi fazer massagem cardiaca enquanto discava o número de emergência. -Nate!Nate!Nate!Vamos, não faça isso comigo, por favor acorde!
-Não é tão dificil quanto parece. -Garantiu Quil à Bia assim que chegaram na estrada atrás do morro, próximo a casa de Sam e Emily. -Acredite em mim quando digo que é muito parecido a se equilibrar em uma bicicleta.
-Só que com motor. -Acrescentou Bia enquanto empurrava a moto.
-Sim, não é tão complicado, tudo que você tem que fazer é subir, vamos eu seguro para você. -Ele segurou a moto enquanto Bia subia. -segure o freio e em seguida dê a partida. -E assim ela o fez. -Agora você irá soltar devagar e o freio e em seguida pisará na embrenhagem, lembre-se você precisa sair devagar e com o tempo ir aumentando a velocidade, tudo bem?
-Sim, eu sei andar de bicicleta. não deve ser tão dificil.
-Bia, acredite quando digo que apesar de serem parecidas moto e bicicletas possuem grandes diferenças quanto ao seu funcionamento.
-Tá tranquilo Quil, posso?
-Eu vou sol...-Ela não esperou ele terminar de falar e já logo partiu com a moto, não era tão dificil quanto ela imaginava, e tudo o que escutava no começo eram os gritos desesperados de Quil e logo mais nada a não ser o barulho da moto, Bia já havia subido numa moto umas três vezes na vida, duas no Brasil e uma em Seattle, na época sombria da sua vida depois da partida de Finn, de repente ela se sentiu instável, agradeceu a Deus por não estar ali sozinha pois sabia que Quil a observava e a ajudaria se precisasse. Então ela se recordou de farsa e da dor que sentiu ao perder seu bebê, depois de meses tentando se afastar dessas lembranças ela simplesmente não entendia o porque delas estarem retornando, começou a chacoalhar a cabeça, o que estava acontecendo?Essa Beatriz não existia mais, precisava esquecer. Tão absorta em pensamentos e distante da realidade, uma outra moto vinha vindo na mesma direção que a dela e ela freiou na mesma hora, o outro motoqueiro desviou dela e acabou caindo alguns centimetros de distância dela, Bia arregalou os olhos e saiu da moto o mais rápido que pode indo na direção do motoqueiro.
-Ai meu Deus!Ai meu Deus!Você está bem?Se machucou? -Ela diz desesperada, o homem tenta se levantar, mas o máximo que consegue é se sentar, Bia o ajuda e então ele tira o capacete. -Emmett! -Exclamou perplexa.
-Tinha que ser né?A gente só se encontra quando um dos dois ou outra pessoa está machucada. -Ele comenta fazendo uma careta e colocando a mão no peito.
-Desculpa, eu estava distraida e nem tava prestando tanta atenção assim na estrada e... -Ele a interrompe.
-Você sabe que está se complicando...Certo? -Ela abre e fecha a boca durante várias vezes, mas nada sai dela. -Brincadeira, relaxa eu vou ficar bem.
-Eu acho melhor te levar ao médico, ai meu Deus eu não acredito que isso está acontecendo. -Ela começa a mexer em seus bolsos a procura do celular.
-O que está fazendo?
-Vou ligar para o Quil, ele veio comigo de picape, pode nos levar.
-O que?Não, eu sou um "forasteiro" ele não pode saber que estou na reserva.
-Emmett, você sofreu um acidente eu tenho certeza que Quil não irá se preocupar com isso ou com essas regras idiotas. -Ela finalmente encontra o celular.
-Bia estou bem
-Você mente muito mal, Emmett Cullen. -Ela sorriu singela para ele e em seguida começou a discar o número de Quil no celular.
Carol acariciava a caneca enquanto observava o vapor do café subir, fazia uns cinco minutos desde que chegara no café e estava a espera de Jasper que disse naquela manhã que tinha otimas noticias para ela. O sino tocou e a cabeleira loira do Cullen adentrou no local, passando os olhos pelo estabelecimento até se focar em um ponto especifico...Na brasileira.
-Oi amor! -Ele disse dando um rápido beijo nela.
-Oi, e então o que você tem de interessante para mim a ponto de pedir que eu fechasse a loja e viesse te encontrar aqui?
-Bem, eu fiquei pensando por um bom tempo na conversa que tivemos essa semana sobre faculdade e eu liguei para a faculdade de Seattle, tem dois anos que minha matrícula está trancada e é o tempo máximo para eu não perder o curso e você tem bem menos tempo que eu.
-Jasper, amor, você poderia ser mais direto?
-Certo!Eu me informei melhor e eu soube que posso voltar a faculdade junto com você, claro que em anos diferentes, mas quem se importa?Estaremos no mesmo campus, o que resulta em nada de "separações" ou todo aquele clima clichê do ensino médio.
-Quer que voltemos à faculdade?Jasper é uma ideia incrivel e logico que uma das minhas maiores ambiçoes, mas eu não posso deixar as meninas, não depois de tudo o que passamos para chegar onde chegamos agora.-Ele faz uma expressão de decepcionado,e Carol fecha os olhos tentando não se sentir culpada.-Amor, eu quero e muito voltar a estudar, sério você não tem noção do quanto almejo isso, mas acontece que no momento eu não posso.
-Mas Carol...
-Jas, escuta está bem?Eu e as meninas estamos finalmente conseguindo quitar nossas dividas,nossa vida está voltando nos trilhos, eu e Bia estamos superando cada vez mais forte nosso passado, estamos cercadas de amigos e namorados maravilhoso e estou com um emprego estável, voltar a faculdade não é uma opção agora, finalmente tudo está dando certo, não dá para arriscar de novo, você entende? -Ele suspira e assenti com a cabeça. -Eu entendo que você queira voltar para a Universidade de Seattle e se você quiser, vá em frente estarei aqui te dando todo apoio, cuidarei da loja de discos para você durante este periodo e daremos um jeito na distância, mas eu voltar...Desculpe, Jas, mas não dá.
-Sem Universidade de Seattle então?
-Sem Universidade de Seattle.
Ele não parecia muito contente com a decisão de Carol, contudo, Jasper ainda manteria as esperanças vivas, afinal...O futuro sempre pode mudar, não é mesmo?
Senhora Jones abriu a porta da entrada principal, para que Damon pudesse adentrar na residência dos Hale, assim que o Salvatore sentou no sofá creme da sala de visitas a governanta quase correra para chamar Rosalie, a única Hale presente na casa. Eram pouco mais das 13 horas quando Damon chegara, e Rose aguardava por sua visita devidamente pronta, eles iriam almoçar juntos esta tarde.
-Você está linda. -Disse ele assim que a loira adentrou na sala, ela estava com um vestido social de corte reto e creme, saltos médios e de bico da mesma cor e seus cabelos louros formavam cascatas caidas por seus ombros.
-Obrigada Damon, você também está incrivel. -Comentou com um sorriso de lado.
-Vamos?-Ele se levantou dando-lhe o braço
-Claro.
O Gasteu era o restaurante favorito de Rose de toda Seattle, e obviamente Damon não iria perder uma oportunidade de paparicá-la por lá, assim que o belissimo casal adentrou no local todos os olhares voltaram-se para eles, era impossivel não serem notados, eles tinham um contraste incrivel, sentaram-se ao lado da janela e logo foram atendidos fizeram seus pedidos e então o garçom se retirou.
-Soube por Liam que você foi com as meninas para um SPA. -Comentou ele dando de ombros.
-Ah sim, foi incrivel, uma das melhores tardes de minha vida.-Ela diz colocando uma mexa do cabelo atrás da orelha. -Sabe, elas comentaram de fazermos uma viagem a Aspen.
-Aspen?E o que você disse?
-Disse que iria chamar você para vir comigo. -Rose diz séria, Damon ergue as sobrancelhas surpreso.
-Eu?
-SIm, é praticamente um retiro para casais, Blair comentou que Liam ganhou uma casa em Aspen durante um dos leilões de caridade dos Bass, e convidou a mim e a Blake, é claro que os maridos estarão presentes, mas como no momento eu estou sem um marido eu pensei que seria legal se...
-Se eu fosse seu marido de aluguel.
-Damon, tudo bem se não quiser eu...
-Eu aceito.
-O que?
-Eu aceito Rosie, e eu prometo a você que voltará de Aspen sem nem se lembrar que já foi uma Cullen algum dia.
-Damon...-Sussurrou nervosa.
-Aspen, aí iremos nós. -Ele exclamou sorrindo e então o garçom depositou o champanhe na mesa, Rose engoliu em seco, Damon exalava perigo e isso de certa forma mexia com ela de um jeito com o qual Emmett jamais mexera.
Na recepção, Stefan já era um cara bastante conhecido por ali e passou pelo detector de metais sem nenhum problema e sem nem mesmo precisar anunciar sua chegada, apertou o botão para chamar o elevador e quando as portas se abriram, cumprimentou sutilmente a mulher e o homem ali presentes, pressionou o botão "C-9" e um cartão magnetico fora exigido, Stefan apresentou e no mesmo instante o homem e a mulher sairam do elevador com medo. As portas se abriram e então ele logo avistou uma placa Cloud Nine, conforme ele andava pelo extenso corredor as luzes iam se acendendo e no final uma placa no canto superior de uma porta totalmente fumê, pedia as digitais e reconhecimento de pupila, assim que o fez as portas se abriram e então ele contemplou a enorme mesa de vidro com vários membros superiores do FBI.
-Stefan Salvatore!É um prazer tê-lo conosco, quase nunca comparece a nossas reuniões, devo supor que devemos nos preocupar? -Indagou Keine, um homem na casa de seus 60 anos, barrigudo e calvo na parte de cima da cabeça com poucos fios grisalhos na lateral.
-Isso quem irá me responder será vocês, senhores. -Stefan disse dando um sorriso de soslaio aos homens que trocavam olhares entre si.
A familia Salvatore já limpou muita sujeira que rolava por dentre desde o FBI até mesmo as forças armadas dos Estados Unidos, propina rolava solta para manter todas as organizações do governo funcionando com tecnologias de ponta e normalmente quem fornecia tudo o que grande parte deles possuiam vinham das empresas Salvatore, por isso esta familia tinha uma grande influência sobre eles ou qualquer outro tipo de vinculo policial.
-O que você necessita Stefan? -Perguntou Harvey, incerto, ele era o homem mais novo ali presente, 40 anos e recem divorciado.
-Preciso de ajuda com a Interpol, sei que isso é quase uma missão impossivel para vocês, mas vejam isso como um favor e logo eu estarei devendo um favor a vocês também.
Todos ali presentes engoliram em seco, ninguém se atreveria a ter uma troca de favores com os Salvatores, era o mesmo que fechar negocio com o diabo.
-Stefan, Interpol não está dentre nossos dominios. -Disse Keine. -Eles pertencem à França, tanto é que a sede deles fica na França.
-Contatos. -Disse o Salvatore como se fosse obvio. -Sei que o FBI tem muito contato com a Interpol para solucionar crimes e prender os estrangeiros que vieram até os Estados Unidos apenas para "pirraçar", entretanto agora é um assunto mais sério e delicado e eu sei que se vocês quiserem podem me colocar em linha direta com eles e é disso que eu preciso, contatos para ter contato, e então, vão me ajudar ou não?
-Existe um homem...Louis Hardy, ele trabalhou com a gente por um tempo. -Disse um dos homens sentado ao lado de Harvey. -Mas acontece que ele não trabalha com esse tipo de esquema.
-Tipo de esquema? -Stefan ergue as sobrancelhas.
-Ele é um cara da lei, gosta de fazer as coisas na linha, dependendo do que for talvez ele ajude você ou não. -Esclareceu da melhor forma que pode. -O problema é que para confiar em você, você terá que confiar nele e ele não é o tipo de cara que passa confiança logo de cara, você nunca sabe de qual lado ele está jogando, tem hora que parece que é para você e hora que parece que contra você
-Hum neste caso talvez dinheiro não seja o suficiente, precisarei investigar mais sobre esse cara, vejam o que conseguem para mim, ainda devem ter a ficha dele por aqui em algum lugar...Certo?
-Sim.
-Ótimo, bem como vocês foram rápidos em me ajudar talvez eu venha a ajudar vocês hoje, o que precisam?
-Winston Kennedy é o homem da vez, o governo está quase nos expulsando por que não estamos conseguindo incriminá-lo, precisamos de mais tempo ou de alguma informação mais concreta.
-Vou ver o que acho para vocês e enquanto isso o não se preocupem, trabalhar com os vilões sempre deixa tudo mais harmonioso, foi ótimo fazer negócios com vocês, o arquivo IZO chegara na AI hoje sobre este cara.
Quando Stefan Salvatore deixou a Cloud Nine, todos os homens suspiraram aliviados, e relaxaram sobre suas cadeiras, era horrivel quando ele aparecia sem avisar e sem dar tempo dos superiores se prepararem, mas até que tudo tinha saido bem...por enquanto.
Nathan Presscott observou seu semblante pálido e magro diante do espelho sujo de seu apartamento pequeno de um cômodo e cozinha.Abriu o armario do banheiro e pegou as pílulas e quase derrubou o frasco de vidro no lavabo, só ele sabia o quão dolorido esteve durante todos estes dias desde o acidente e desde a morte de sua amada Rachel, eles tinham tantos planos juntos, mas agora tudo estava destruido e ido por água abaixo, ele perdera Rachel, perdera o carro, perdera a vontade de viver e até mesmo sua fertilidade...Para que continuar levando isso adiante?Por que não colocar um ponto final de uma vez por todas em todo este sofrimento?Observou o frasco com os remédios para anestesiar sua dor e em seguida começou a digeri-los todos por goela abaixo, sem dó nem piedade, a visão começou a ficar turva e ele caiu no chão duro e frio de seu banheiro.
Pouquissimos minutos depois, Chad Hanning adentrou no apartamento com as compras que fizera para fazer o jantar para Nathan.
-Nathan, cheguei! -Anunciou ao fechar a porta, não obteve resposta. -Liguei para mamãe e ela explicou como fazer risoto de camarão e adivinha só...Eu aprendi!Irei testar meus dotes culinarios hoje,cara!Tenho certeza que você irá gostar.-Depositou as compras sobre a pia, mas estranhou o fato de mesmo assim o apartamento ficar em silêncio. -Nate? -Gritou, sem resposta, uma sensação ruim lhe percorreu e então ele começou a procurar pelo apartamento o amigo e quando o encontro desacordado seu primeiro instinto foi fazer massagem cardiaca enquanto discava o número de emergência. -Nate!Nate!Nate!Vamos, não faça isso comigo, por favor acorde!
-Não é tão dificil quanto parece. -Garantiu Quil à Bia assim que chegaram na estrada atrás do morro, próximo a casa de Sam e Emily. -Acredite em mim quando digo que é muito parecido a se equilibrar em uma bicicleta.
-Só que com motor. -Acrescentou Bia enquanto empurrava a moto.
-Sim, não é tão complicado, tudo que você tem que fazer é subir, vamos eu seguro para você. -Ele segurou a moto enquanto Bia subia. -segure o freio e em seguida dê a partida. -E assim ela o fez. -Agora você irá soltar devagar e o freio e em seguida pisará na embrenhagem, lembre-se você precisa sair devagar e com o tempo ir aumentando a velocidade, tudo bem?
-Sim, eu sei andar de bicicleta. não deve ser tão dificil.
-Bia, acredite quando digo que apesar de serem parecidas moto e bicicletas possuem grandes diferenças quanto ao seu funcionamento.
-Tá tranquilo Quil, posso?
-Eu vou sol...-Ela não esperou ele terminar de falar e já logo partiu com a moto, não era tão dificil quanto ela imaginava, e tudo o que escutava no começo eram os gritos desesperados de Quil e logo mais nada a não ser o barulho da moto, Bia já havia subido numa moto umas três vezes na vida, duas no Brasil e uma em Seattle, na época sombria da sua vida depois da partida de Finn, de repente ela se sentiu instável, agradeceu a Deus por não estar ali sozinha pois sabia que Quil a observava e a ajudaria se precisasse. Então ela se recordou de farsa e da dor que sentiu ao perder seu bebê, depois de meses tentando se afastar dessas lembranças ela simplesmente não entendia o porque delas estarem retornando, começou a chacoalhar a cabeça, o que estava acontecendo?Essa Beatriz não existia mais, precisava esquecer. Tão absorta em pensamentos e distante da realidade, uma outra moto vinha vindo na mesma direção que a dela e ela freiou na mesma hora, o outro motoqueiro desviou dela e acabou caindo alguns centimetros de distância dela, Bia arregalou os olhos e saiu da moto o mais rápido que pode indo na direção do motoqueiro.
-Ai meu Deus!Ai meu Deus!Você está bem?Se machucou? -Ela diz desesperada, o homem tenta se levantar, mas o máximo que consegue é se sentar, Bia o ajuda e então ele tira o capacete. -Emmett! -Exclamou perplexa.
-Tinha que ser né?A gente só se encontra quando um dos dois ou outra pessoa está machucada. -Ele comenta fazendo uma careta e colocando a mão no peito.
-Desculpa, eu estava distraida e nem tava prestando tanta atenção assim na estrada e... -Ele a interrompe.
-Você sabe que está se complicando...Certo? -Ela abre e fecha a boca durante várias vezes, mas nada sai dela. -Brincadeira, relaxa eu vou ficar bem.
-Eu acho melhor te levar ao médico, ai meu Deus eu não acredito que isso está acontecendo. -Ela começa a mexer em seus bolsos a procura do celular.
-O que está fazendo?
-Vou ligar para o Quil, ele veio comigo de picape, pode nos levar.
-O que?Não, eu sou um "forasteiro" ele não pode saber que estou na reserva.
-Emmett, você sofreu um acidente eu tenho certeza que Quil não irá se preocupar com isso ou com essas regras idiotas. -Ela finalmente encontra o celular.
-Bia estou bem
-Você mente muito mal, Emmett Cullen. -Ela sorriu singela para ele e em seguida começou a discar o número de Quil no celular.
Carol acariciava a caneca enquanto observava o vapor do café subir, fazia uns cinco minutos desde que chegara no café e estava a espera de Jasper que disse naquela manhã que tinha otimas noticias para ela. O sino tocou e a cabeleira loira do Cullen adentrou no local, passando os olhos pelo estabelecimento até se focar em um ponto especifico...Na brasileira.
-Oi amor! -Ele disse dando um rápido beijo nela.
-Oi, e então o que você tem de interessante para mim a ponto de pedir que eu fechasse a loja e viesse te encontrar aqui?
-Bem, eu fiquei pensando por um bom tempo na conversa que tivemos essa semana sobre faculdade e eu liguei para a faculdade de Seattle, tem dois anos que minha matrícula está trancada e é o tempo máximo para eu não perder o curso e você tem bem menos tempo que eu.
-Jasper, amor, você poderia ser mais direto?
-Certo!Eu me informei melhor e eu soube que posso voltar a faculdade junto com você, claro que em anos diferentes, mas quem se importa?Estaremos no mesmo campus, o que resulta em nada de "separações" ou todo aquele clima clichê do ensino médio.
-Quer que voltemos à faculdade?Jasper é uma ideia incrivel e logico que uma das minhas maiores ambiçoes, mas eu não posso deixar as meninas, não depois de tudo o que passamos para chegar onde chegamos agora.-Ele faz uma expressão de decepcionado,e Carol fecha os olhos tentando não se sentir culpada.-Amor, eu quero e muito voltar a estudar, sério você não tem noção do quanto almejo isso, mas acontece que no momento eu não posso.
-Mas Carol...
-Jas, escuta está bem?Eu e as meninas estamos finalmente conseguindo quitar nossas dividas,nossa vida está voltando nos trilhos, eu e Bia estamos superando cada vez mais forte nosso passado, estamos cercadas de amigos e namorados maravilhoso e estou com um emprego estável, voltar a faculdade não é uma opção agora, finalmente tudo está dando certo, não dá para arriscar de novo, você entende? -Ele suspira e assenti com a cabeça. -Eu entendo que você queira voltar para a Universidade de Seattle e se você quiser, vá em frente estarei aqui te dando todo apoio, cuidarei da loja de discos para você durante este periodo e daremos um jeito na distância, mas eu voltar...Desculpe, Jas, mas não dá.
-Sem Universidade de Seattle então?
-Sem Universidade de Seattle.
Ele não parecia muito contente com a decisão de Carol, contudo, Jasper ainda manteria as esperanças vivas, afinal...O futuro sempre pode mudar, não é mesmo?
Senhora Jones abriu a porta da entrada principal, para que Damon pudesse adentrar na residência dos Hale, assim que o Salvatore sentou no sofá creme da sala de visitas a governanta quase correra para chamar Rosalie, a única Hale presente na casa. Eram pouco mais das 13 horas quando Damon chegara, e Rose aguardava por sua visita devidamente pronta, eles iriam almoçar juntos esta tarde.
-Você está linda. -Disse ele assim que a loira adentrou na sala, ela estava com um vestido social de corte reto e creme, saltos médios e de bico da mesma cor e seus cabelos louros formavam cascatas caidas por seus ombros.
-Obrigada Damon, você também está incrivel. -Comentou com um sorriso de lado.
-Vamos?-Ele se levantou dando-lhe o braço
-Claro.
O Gasteu era o restaurante favorito de Rose de toda Seattle, e obviamente Damon não iria perder uma oportunidade de paparicá-la por lá, assim que o belissimo casal adentrou no local todos os olhares voltaram-se para eles, era impossivel não serem notados, eles tinham um contraste incrivel, sentaram-se ao lado da janela e logo foram atendidos fizeram seus pedidos e então o garçom se retirou.
-Soube por Liam que você foi com as meninas para um SPA. -Comentou ele dando de ombros.
-Ah sim, foi incrivel, uma das melhores tardes de minha vida.-Ela diz colocando uma mexa do cabelo atrás da orelha. -Sabe, elas comentaram de fazermos uma viagem a Aspen.
-Aspen?E o que você disse?
-Disse que iria chamar você para vir comigo. -Rose diz séria, Damon ergue as sobrancelhas surpreso.
-Eu?
-SIm, é praticamente um retiro para casais, Blair comentou que Liam ganhou uma casa em Aspen durante um dos leilões de caridade dos Bass, e convidou a mim e a Blake, é claro que os maridos estarão presentes, mas como no momento eu estou sem um marido eu pensei que seria legal se...
-Se eu fosse seu marido de aluguel.
-Damon, tudo bem se não quiser eu...
-Eu aceito.
-O que?
-Eu aceito Rosie, e eu prometo a você que voltará de Aspen sem nem se lembrar que já foi uma Cullen algum dia.
-Damon...-Sussurrou nervosa.
-Aspen, aí iremos nós. -Ele exclamou sorrindo e então o garçom depositou o champanhe na mesa, Rose engoliu em seco, Damon exalava perigo e isso de certa forma mexia com ela de um jeito com o qual Emmett jamais mexera.
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